O câncer de pele do tipo não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Estima-se 177 mil novos casos de câncer de pele não melanoma para o ano de 2022, segundo as estimativas de câncer do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Existem vários tipos de câncer de pele e os mais frequentes são o carcinoma basocelular (o mais comum e também o menos agressivo) e o carcinoma epidermoide. Entre os tumores de pele, estes são os mais frequentes e de menor mortalidade, com altos índices de cura se forem detectados e tratados precocemente.
Em 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia, pensando em diminuir a prevalência de câncer de pele e facilitar o diagnóstico precoce e tratamento adequado, lançou a campanha do dezembro laranja, mês de início das férias escolares, alto verão e superlotação das praias.
Quais os fatores de risco?
Exposição à luz solar por tempo prolongado, repetidamente e sem uso de proteção solar; possuir pele ou olhos claros, albinismo, cabelos ruivos ou loiros; histórico familiar ou pessoal de câncer de pele.
Como prevenir?
Evitar exposição prolongada e repetida ao sol sem a devida proteção (principalmente das 10h às 16h, horário de maior incidência da radiação ultravioleta B, com maior potencial cancerígeno); Usar protetor solar de forma adequada(aplicar 30 minutos antes de sair de casa e reaplicar a cada duas horas, independente de exposição direta, com fator 30 para o corpo e 50 para o rosto, no mínimo), roupas de proteção solar, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. Não esquecer de passar filtro solar nas orelhas. Usar filtro solar próprio para os lábios.
Quais os sinais e sintomas?
Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram; feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. Atentar para os sinais assimétricos, com bordas irregulares e alterações de coloração, por se tratarem de lesões com suspeição para melanoma.
Qual a forma de tratamento?
A cirurgia é o tratamento mais indicado e, eventualmente, pode-se associar a radioterapia à cirurgia. A terapia fotodinâmica, imunoterapia e criocirurgia são também opções para o tratamento desses cânceres
Para o diagnóstico precoce e tratamento adequado, procure sempre um especialista no assunto: dermatologista ou cirurgião de cabeça e pescoço, em caso de lesões suspeitas que acometam a face e o pescoço.
Dra. Lívia Monteiro Lyra
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
CRM/PB 8686 | RQE 5921
Dra. Lorena Sousa Oliveira
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
CRM/PB 7551 | RQE 4710