Por que Musculação Terapêutica?

Entenda o que é, como age e por que tem sido tão recomendada essa prática, sobretudo para idosos.

Os exercícios resistidos vêm sendo muito utilizados com finalidades terapêuticas. Para que seja adequado com esse fim, tanto em doenças musculoesqueléticas quanto sistêmicas e fragilidades, as necessidades em eficiência e segurança precisam ser atendidas e orientadas por um fisioterapeuta capacitado.

Nesses aspectos, a musculação terapêutica é o tipo de exercício que apresenta o melhor conjunto de efeitos, como: aumento de força, potência, resistência, coordenação, flexibilidade, massa muscular e massa óssea, além da diminuição da gordura corporal (massa adiposa).

A segurança é uma qualidade fundamental para exercícios terapêuticos, visto que a sua aplicação ocorre em situações de saúde comprometida e, muitas vezes, fragilidade. A musculação terapêutica apresenta alto grau de segurança, tanto cardiovascular quanto musculoesquelética.

No aspecto articular, a segurança decorre do controle e adequação individual de todos os fatores de sobrecarga para o paciente: os aparelhos colocam o corpo nas posições mais adequadas para os exercícios; as amplitudes dos movimentos são definidas para respeitar dores e limitações; a velocidade dos movimentos é baixa, sem acelerações e desacelerações bruscas; as cargas são definidas de acordo com a força de cada grupo muscular; as repetições habituais são confortáveis e podem ser muito baixas na situação de fraqueza acentuada; o número de movimentos totais é pequeno e a duração das sessões habitualmente curta, assim como as suas frequências semanais.

A segurança cardiológica é grande nos métodos de treinamento da musculação terapêutica, recomendados como os mais eficientes, também, para fisioterapia e reabilitação. Mesmo com pesos que produzam dificuldade eficiente para os movimentos, o grau de esforço pode ser adequado para as condições individuais. A frequência cardíaca não aumenta muito e a pressão diastólica um pouco mais alta garante maior oferta de sangue para o miocárdio.

A incidência de arritmia ou isquemia na musculação terapêutica é muito baixa, mesmo em cardiopatas. A dispnéia em cardiopatas e pneumopatas é facilmente controlada com baixas repetições e intervalos mais longos entre séries.

Em resumo, a situação atual do conhecimento sugere que os exercícios resistidos com pesos sejam as mais eficientes e seguras formas de exercício terapêutico, recebendo o nome de musculação terapêutica.

Carolina Queiroz
Fisioterapeuta
CREFITO 81673-F

Verônica Queiroz
Fisioterapeuta
CREFITO 18276-F

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